28 de mar. de 2007

De "pedês" a "democratas"


Eu não sei quem está "dirigindo a criação" do ex-PFL. Mas é incrível a vocação do partido para invencionices que soam ridículas. A mudança de nome já virou folclore. Primeiro, tiraram do armário o tal de PD (ou pedê), que já tinha sido motivo de piada, quando a ARENA (partido de apoio à ditadura militar) tentou adotar a nova sigla. Na ocasião, "O Pasquim", semanário de humor e crítica política, lembrou que "pedê", na França, era o tratamento adotado aos homossexuais (ou pederastas). Por isso os, então, situacionistas, acrescentaram o S e o partido virou PDS (depois, PFL). Parece que alguém lembrou da história, agora, e o "pedê" foi abandonado outra vez. E nasceu o tal "Democratas". Imediatamente, lembrei dos "Malandros do Morro", recorrentemente citados pelo jornalista Walter Santos, como escola de samba do bairro da Torre, em João Pessoa. Vocês não acham também que "democratas" tem um quê de "malandros do morro", de escola de samba, de salão de gafieira?

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