2 de ago. de 2007

A Paraíba e o burro em pé.

Quando eu era criança havia um jogo que consistia em a gente colocar em pé duas cartas de baralho, uma sustentada na outra; depois, cada um dos jogadores ia sobrepondo novas cartas sobre as primeiras, com todo o cuidado para não derrubar a armação. Quem derrubasse perdia. A lembrança desse jogo da minha infância – o burro em pé - me veio à mente quando eu soube da cassação de Cássio Cunha Lima pelo TRE-PB.
A verdade, meus amigos, é que a política paraibana é uma sucessão de safadezas tão antiga e tão pesada que, um dia, fosse quem fosse o político no poder, a casa ia cair sob o peso de tanta safadeza. Bastaria apenas mais uma safadezazinha de nada para tudo desandar. Calhou de cair na cabeça de Cássio. Mas é pura coincidência. Ele apenas estava no lugar errado na hora errada e não colocou a carta no “burro” com cuidado suficiente.

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