12 de dez. de 2007

Eu faço a minha parte


Foi com grande alegria que esse amigo de vocês aceitou o convite para escrever um artigo para a coletânea que compõe a obra "A paz como caminho", organizada pela professora Dulce Magalhães e distribuída no mundo inteiro nos idiomas português e inglês. É um honra compor com autores da qualidade e do prestígio dos que fizeram parte do livro.



"Que possamos todos trilhar o caminho da paz para alcançar a plenitude da experiência humana." (Dulce Magalhães)

"A PAZ COMO CAMINHO"

INTRODUÇÃO
Dulce Magalhães

Parte I: Norte-Ar-Poder: Aprendendo a fazer a paz

DEMOCRATIZAÇÃO E GLOBALIZAÇÃO:
Os nove tipos de paz
Cristóvam Buarque

UMA NAÇÃO PLANETÁRIA
Iradj Roberto Eghrari

BASES PARA A CULTURA DA PAZ
Leonardo Boff

EDUCAÇÃO PARA UMA CULTURA DE PAZ
Teoria e prática de vinte anos de experiência
Pierre Weil

NO CAMINHO DO ESPÍRITO
Padre Vilson Groh


Parte II: Oriente-Fogo-Visões: Aprendendo a estar em paz


A NECESSIDADE DE UMA ÉTICA PLANETÁRIA
Ervin Laszlo

A PAZ DOS MEUS SONHOS
Frei Betto

CAMINHOS PARA UMA CULTURA DA PAZ COM A NATUREZA
Maurício Andrés Ribeiro

MITOS PARA O NOVO MILÊNIO
Stanley Krippner


VENTO DO NORTE:
Cordilheira dos Andes, Sul do Chile – Janeiro de 1964.
Suryavan Solar


Parte III: Ocidente-Água-Sabedoria: Aprendendo a conviver em paz


VISÕES DA ENERGIA SEGUNDO A CIÊNCIA E O BUDISMO:
Uma breve história da energia na Física
B. Allam Wallace

O CULTIO DA PAL PELA TRANSFORMAÇÃO DA EDUCAÇÃO
Cláudio Naranjo

COESISTÊNCIA EM PAZ E AMOR
Kathy Jones

SABEDORIA FEMININA PARA PROMOVER A PAZ
Mirella Faur

CUIDAR DA PAZ
Roberto Crema

OCIDENTE, ÁGUA E SABEDORIA:
Aprendendo a conviver em paz
Ubiratan D´Ambrosio


Parte IV: Sul-Terra-Amor: Aprendendo a ser a paz


A ÉTICA E A MEDITAÇÃO
Professor José Henrique Hermógenes de Andrade

A PAZ
JEAN-Yves Leloup

CRIANDO UMA VISÃO DE PAZ:
A jornada rumo ao interior do ser
Co-autoria de Sister Jayanti e Rita Cleary

O MEU IRMÃO ESTÁ CHORANDO:
Uma reflexão sobre a urgência das demandas elementares
do semelhante e nossa vontade de servir
Stalimir Vieira

O PAPEL DO SAGRADO NA FORMULAÇÃO DE UMA CULTURA DE PAZ
Washington Araújo.

7 de dez. de 2007

Caiu na rede é peixe. E que peixão!

Estão circulando pela internet fotos pra lá de picantes de uma moça, filha de político paraibano já falecido. Segundo as informções anexadas, a estudante de uma respeitável instituição universitária de João Pessoa teria confiado posar sensualmente para o namorado e o cabra, sabe-se lá por que razão, por conta própria ou combinado, acabou expondo a moça. Se a coisa deu-se sem o seu consentimento, deixo aqui, desde já, o meu protesto contra esse ato de traição cometido pelo cidadão nascido em outro pequeno estado nordestino. Fica um alerta para outras namoradas que, de boa fé e dando asas à vaidade, acabam vulneráveis a essas coisas, ao se permitirem fotografar em circunstâncias repletas de erotismo quando não de verdadeira pornografia.

6 de dez. de 2007

Colunista repercute Comunicar e Crescer no Recife



A terceira edição do seminário "Comunicar e Crescer", realizado no Recife, em 21 de novembro, ainda é notícia. Vejam essa simpática nota publicada pela colunista Moema Luna, na edição de hoje do Jornal do Commercio.

5 de dez. de 2007

Paraíba surpreende em avaliação de alunos


Os resultados do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), divulgados pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, colocam o Brasil em péssima situação entre 56 países (53º lugar em matemática e 48º em leitura). Mas nem tudo são más notícias, pelo menos para a Paraíba. No desempenho por estado brasileiro, ela aparece à frente de São Paulo, em "ciências" e "leitura", e praticamente empatada com o mais rico estado da federação, em "matemática", bem longe da "zona de rebaixamento", onde estão a Bahia, o Mato Grosso e o Maranhão, entre outros.

4 de dez. de 2007

Genival merecia, no mínimo, um bom anúncio


Os publicitários paraibanos, até por, eventualmente, não gostarem dele, poderiam cometer qualquer pecado contra a memória de Genival Ribeiro, menos fazer um anúncio ruim em sua homenagem. Mas conseguiram: na tentativa de se mostrar "soltinhos", escreveram um texto que beira o desrespeito. Que tristeza. Será que a "desengonçada" propaganda paraibana não poderia ter evitado atributo tão pobre e inadequado a alguém que, pelo contrário, não tinha nada de "desengonçado", mas que era respeitado em todo Brasil por sua elegância, como ser humano? Será que os publicitários paraibanos (representados no anúncio) não poderiam ter evitado tanta "sinceridade", ao lembrar que terão "odiado" o nacionalmente admirado Genival? E mais: não poderiam ter se dado trabalho de pesquisar uma foto que retratasse o dinamismo e o pioneirismo do grande publicitário paraibano, em vez de reproduzi-lo com um semblante triste? Aliás, talvez tenha sido este o único acerto. Provavelmente, essa teria sido a expressão de Genival Ribeiro ao ler um anúncio tão infeliz

3 de dez. de 2007

E a "maldição do calote" pegou Anastácio


O PT da Paraíba, que em 2004 me proporcionou o único calote que levei na vida, acaba de elegar Luiz Couto presidente do partido, disputando contra Frei Anastácio, que tentava a reeleição. Não sei se devo ficar otimista, mas alguma coisa me diz que Couto é um sujeito mais preparado, mais consciente e mas ético. Anastácio, coitado, foi vítima de uma espécie de "maldição" (não intencional) que paira sobre os caloteiros de 2004. Não conseguiu se reeleger em 2006 e agora amarga mais essa derrota. A mesma coisa aconteceu com Adalberto Fulgêncio que, igualmente em 2006, teve uma votação ridícula. Avenzoar Arruda, a quem inclusive quero bem, também não escapou: nunca mais se elegeu nada na vida e acabou deixando o PT. Juro que eu prefereria receber a dívida em dinheiro e não em notícias ruins para os devedores.

30 de nov. de 2007

Artistas e arteiros


Foi com grande alegria que este amigo de vocês aceitou o convite do ilustre paraibano José Neumanne Pinto para a abertura da exposição "Artistas e arteiros" na Galeria Estação, quinta-feira passada, em São Paulo. A mostra reúne brinquedos de diversas épocas, criados por artistas de todo o Brasil. Entusiasta da arte popular, Neumanne escreveu em material de divulgação da exposição: "brincar, desde sempre, foi, é, a arte de tirar aventuras e prazeres do escasso, às vezes do nada; é o exercício de animar, não no sentido estreito de alegrar, mas, sim, no mais amplo, o de dar anima - alma, em latim - a objetos inanimados". Mesmo com viagem marcada para Maceió na mesma noite, fiz questão de passar por lá e ainda presentear o grande jornalista com um exemplar d'O Moído de 2002.

29 de nov. de 2007

Empresários do Recife prestigiam Comunicar e Crescer



A terceira edição do seminário Comunicar e Crescer, promovido pela Associação Brasileira das Agências de Publicidade, realizado no Recife, dia 21 de novembro, reuniu 226 pequenos e médios empreendedores na sede do Sebrae. Escolhida para receber a primeira apresentação da nova versão do evento no nordeste, a cidade correspondeu. Foram quase duas horas de exposição e mais uma de perguntas da platéia, o que reflete o alto nível de interesse despertado. Através da participação do público, foi possível identificar a presença de empreendedores de diversos ramos de atividade, revelando que marketing e publicidade vêm ganhando relevância na gestão de todos os negócios. O C&C cresce cada vez mais em Pernambuco, que além do Recife, neste ano, recebeu o seminário em Petrolina e Caruaru.

28 de nov. de 2007

Um paraibano do tamanho do mundo

Nunca fui um sujeito de grandes ambições, pelo menos no sentido de grandeza a que se convencionou avaliar as ambições. Não invejo os ricos, os famosos nem os poderosos. Mas, confesso, invejo os sonhadores e os pioneiros. Muitos deles sequer lembrados à altura de seu significado nos maiores centros, de onde são irradiadas as informações consideradas relevantes e que costumam construir prestígio. Uma dessas personalidades é Genival Ribeiro, publicitário paraibano falecido na madrugada da última terça-feira, 27 de novembro. Era um guerreiro. Não obstante ter nascido e vivido toda a sua vida na Paraíba, jamais deixou-se guiar em seu planos pelo fato de trabalhar num estado pequeno e de pouco significado econômico e mercadológico. Sempre pensou grande e não intimidou-se em aproximar-se das maiores expressões da nossa atividade e propor, de igual para igual, diversas oportunidades de negócios. Genival tinha consciência das limitações profissionais da sua terra e acreditava que apenas através de um intercâmbio profissional sério a Paraíba teria chance de desenvolver sua publicidade. E assim fez. Criou, em João Pessoa, a GR, primeira agência de publicidade da Paraíba. Ofereceu a seus clientes um padrão de serviços impensável à época não apenas na Paraíba mas em muitos outros estados brasileiros. Para isso, recorreu a criativos e produtores dos mercados mais desenvolvidos, forçando na região o desenvolvimento de critérios de qualidade respeitáveis. Fez mais: “inventou” a Paraíba aos olhos do negócio da propaganda no Brasil, ao trabalhar insistentemente na criação de um capítulo paraibano da Associação Brasileira das Agências de Publicidade. Convenceu seus raros colegas do ramo a superarem a timidez e associarem-se à entidade. Com persistência incomum, conseguiu dobrar a resistência provinciana de alguns, e angariou associados suficientes para fundar a ABAP-PB, a qual presidiu até recentemente. Nas reuniões nacionais era figura sempre festejada. Elegante, amigo e permanente entusiasta das coisas da Paraíba, motivou muitos de seus companheiros de outros estados a conhecerem sua terra. Genival Ribeiro era um dos amigos de verdade que eu tinha. Nosso relacionamento tinha quase quinze anos. Conheci diversos episódios da sua vida. Uma curiosidade: a agência de Genival foi vítima de uma espécie de “globalização nacional”, ao perder sua maior conta – Supermercados Boa Esperança –, comprado pelo Pão de Açúcar. Fenômeno que grandes agências de São Paulo conhecem muito bem. Trabalhamos em diversos projetos, em que uníamos o espírito idealista de ambos. Posso dizer, sem medo de errar, que foi graças a Genival Ribeiro que a Paraíba passou a significar alguma coisa na minha vida, além de uma pequena manifestação geográfica entre o Rio Grande do Norte e Pernambuco. Hoje, é o estado onde, junto com São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, tenho laços afetivos mais profundos. Prova disso é a quantidade de amigos e desafetos sinceros que consegui forjar por lá. Era agradável e proveitoso conversar com Genival. Ele tinha uma paciência infinita comigo, que sempre fui polêmico, impulsivo e, muita vezes, inconseqüente. Nessas horas de surto, o amigo Genival me deixava falando sozinho, gastando energia e ficava só olhando. Depois, numa única frase transformava tudo em força positiva e construtiva. Mas gosto de lembrar também que fiz Genival dar muita risada, divertir-se verdadeiramente com algumas manifestações da minha maluquice. Numa terra minada de ardis políticos, como a Paraíba, é muito difícil ver alguém relaxado. Por isso, era bom perceber que, pelo menos comigo, o paraibano Genival não sentia necessidade de fugir das suas melhores características por nenhum motivo justificado. Através dele, conheci as expressões políticas paraibanas mais importantes. Fiz novos amigos valiosos e ganhei adversários autênticos, como sempre ocorre em qualquer lugar em que criamos algum tipo de raiz. Devo a Genival Ribeiro incontáveis alegrias que a Paraíba me deu. Devo também a ele uma extraordinária lição de vida: nossos limites estarão sempre dentro de nós, nunca fora. Motivado por uma inquebrantável auto-confiança, Genival Ribeiro foi longe, muito longe. Viveu com intensidade, realizou desejos e conseguiu a façanha de passar pela vida credor de si mesmo.

27 de nov. de 2007

Morre Genival Ribeiro e ABAP-PB fica devendo homenagem


A nova diretoria da ABAP-PB, que tanto empenhou-se em eleger-se e que, da eleição até hoje, ainda não disse a que veio, poderia ter feito uma única coisa útil, em contraste com a mediocridade de seu mandato: homenagear, em vida, o pioneiro da publicidade paraibana, Genival Ribeiro. Mas não teve sensibilidade para isso. Lamentável. Menos mal que Genival conquistou suficientes amigos por esse Brasil inteiro e que, certamente, a partir de hoje lhe estarão prestando todas as glórias devidas a guerreiros como ele. A ABAP nacional e todos os demais capítulos se voltarão à memória desse companheiro que jamais mediu esforços para dar à pequena Paraíba um significado maior. Tanto temos consciência de seu imenso valor que insistementemente lembramos a seus sucessores no capítulo paraibano da ABAP a obrigação de prestar a Genival Ribeiro uma justa homenagem por ocasião da posse da nova diretoria. Manifestações de civilidade como essa, porém, parecem não fazer parte das práticas dessa gente. Será que é isso, enfim, o que a Paraíba merece?